sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O Carnaval de Salvador está ameaçado depois da divulgação, nesta quinta-feira (7), do Estatuto das Festas Populares pela prefeitura. O documento, coordenado pelo vice-prefeito Edvaldo Brito, foi apresentado aos representantes de blocos para exigir, entre outras coisas, melhores condições de trabalho para os cordeiros. A norma exige que os blocos forneçam calçado fechado, protetor solar, par de luvas, chapéu, camisa de algodão, três litros de água por dia, alimentação adequada e duas caixas de suco ou refrigerante. O principal argumento das entidades carnavalescas é o de que não há tempo hábil para se adequar às medidas, pois a festa tem início marcado para o dia 11 de fevereiro. O Conselho do Carnaval espera um acordo com a Empresa Salvador Turismo (Saltur), na próxima terça-feira (12), para negociar as adequações. Caso as negociações não avancem, os blocos se reunirão para decidir se saem ou não na folia deste ano. Outras medidas estabelecidas pelo estatuto visam a diminuição do trabalho infantil durante o evento, como oferecimento de 17 creches e três escolas municipais para receber crianças de até cinco anos e melhores condições de higiene na venda de alimentos, com a exigência do uso de calçado fechado, avental e touca e gelo com selo da Vigilância Sanitária.
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